04 novembro 2014

Últimas palavras

 Eu tenho notado a forma que ele tem me olhado,não consigo mais olhar da mesma forma que eu o olhava,não é por mal,só o sentimento que se confundiu um pouco,o pior é que ninguém consegue perceber o quanto ainda dói.
 Pra ser mais clara,o que dói não é não estar mais com ele,é saber que ele amou outra.
 Eu jamais vou esquecer isso,eu sempre fui uma menina quieta e complicada,mas quando me apaixonei me dei por inteiro e esperava ser retribuída por isso.
 Até besteiras eu já falei com ele,sempre fui tão tímida,mas com ele me sentia livre pra falar de qualquer assunto.
 Eu me acho muito boba,pelas minhas atitudes que ás vezes sei lá parecem ir longe demais.
  Quando eu tinha quinze anos eu sempre sonhava acordada com um amor de verdade e quando ele chegou foi uma maravilha,mas com o tempo foi deixando de ser tão impactante.
 Como ele me disse uma vez,éramos bem diferentes,eu não queria,mas achava que as nossas diferenças que nos completavam,mas pena que ele não pensava o mesmo que eu.
 Estou gostando mesmo de ficar sozinha agora,ler um livro,escutar uma música,entrar num mundo só meu.
 Estou cansada das pessoas não acreditarem no que eu digo,sendo que eu sempre fui muito sincera.
 Fiquei deitada na minha cama triste e pensativa vendo maio,junho,julho,agosto e setembro passar,e eu ainda não havia tomado um rumo pra minha vida.
 Eu me sentia um lixo,na verdade eu ainda sinto.
 Eu imaginava que ser trocada doía,mas não pensei que seria tanto.
  É como se você tivesse que escolher duas opções de roupa uma jaqueta ou um moletom,e acabasse escolhendo o moletom,largando a jaqueta lá na loja em qualquer canto.
  Pode ser uma comparação bem boba,mas que pra mim faz muito sentido.

 Minhas últimas palavras sobre isso foram digitadas num dia de sol quente lá fora,mas uma tempestade aqui dentro.



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